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18 de jan. de 2013

Paranaenses disputam eleição italiana


Cidadãos italianos residentes no Brasil poderão, em fevereiro, votar nas eleições gerais da Itália por correspondência. Os italianos residentes no país devem receber as cédulas para votar até o dia 6 de fevereiro. Ao contrário do Brasil, o voto na Itália é facultativo. Quem deseja participar deve preencher as fichas enviadas pelo consulado com a lista escolhida e o nome do candidato de preferência. Essas fichas devem ser recebidas pelo consulado até as 16 h do dia 21 de fevereiro.
O voto na Itália é pelo sistema de lista fechada, no qual os eleitores votam em uma lista de representantes – equivalente às nossas legendas. As cadeiras são distribuídas de acordo com a lista. Entretanto, para as vagas destinadas a estrangeiros, o sistema é por lista aberta. O eleitor deve votar em uma das listas disponíveis e destacar um dos candidatos. As vagas são distribuídas de acordo com os votos das listas, e os ocupantes das cadeiras são os mais citados.
O parlamento e o Senado italiano reservam, respectivamente, 12 e 6 vagas para residentes no exterior – sendo que quatro deputados e dois senadores são eleitos pelo distrito da América do Sul, que inclui o Brasil. Estão aptos a votar cidadãos italianos maiores de 18 anos. Ao todo, cerca de 350 mil pessoas podem votar em todo o país.
Candidatos
Hugo Harada / A ex-vereadora Renata Bueno é candidata a deputada
O Paraná terá candidatos próprios nessa disputa. Entre os postulantes ao cargo de deputado está a ex-vereadora de Curitiba Renata Bueno. Ela integra, junto com outros sete candidatos, a lista cívica União Sul-Americana dos Emigrantes Italianos (Usei). Segundo Renata, sua linha de atuação política é próxima do Partido Democrático (PD), da centro-esquerda italiana. Ela destaca que é uma das poucas candidatas jovens e que busca fortalecer os laços culturais entre o Brasil e a Itália.
Já o Movimento Associativo Italia al Estero (Maie) apresenta dois candidatos no Paraná. Walter Petruzziello será candidato pela terceira vez ao Senado italiano, e Luis Molossi será candidato a deputado. Segundo Petruzziello, o movimento é de centro e, a princípio, está aliado ao ex-primeiro-ministro Mario Monti, que concorre na lista cívica Scelta Civica. Ele destaca que seu movimento já tem uma tradição de atuação na política e que tem participação ativa nas comunidades italianas da América do Sul.
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